terça-feira, 8 de julho de 2014

Max Weber
Maximilian Karl Emil Weber, nasceu em Erfurt,em  21 de Abril de 1864 e faleceu em Munique14 de Junho de 192. 
Foi grande intelectual alemão, considerado um dos fundadores da Sociologia. Suas influencias podem ser usadas na economia, na filosofia, no direito, na administração e outras diversas áreas da educação.
 Iniciou sua carreira na Universidade  Humboldt em Berlim, e mais a diante trabalhou na Universidade de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique. 
Ele expressa seu pensamento a partir da relação entre o indivíduo com o meio social, levando em conta que a sociedade não seja um "coisa" mas que tem fundamento na "ação social"
Suas principais obras foram: 
           - A Ética Protestante e o espírito do capitalismo (1903)
           - Estudos sobre a Sociologia e a Religião (1921)
           - Estudos de Metodologia (1922)






O pensamento sobre a educação para Weber, é que a educação seja um instrumento que propicia para as atividades de adequadas a exigência das mudanças que ocorrem na sociedade.
Melhor dizendo, ela é um conjunto de de conteúdos para a qualificação de pessoas que tenham a possibilidade de direcionar o Estado, empresas e a política com um pensamento racional.
                   A educação, segundo o modelo ideal Weberiano,  é socialmente conduzida a três tipo de finalidades;
1.
Despertar o carisma (não estabelece exatamente uma pedagogia, pelo fato de não se destinara pessoas simples,mas tão somente àquelas com capacidade de demonstrar qualidades excepcionais: características dos heróis guerreiros da antiguidade e do mundo medieval, que eram educados para adquirir um “ nova alma” , renascer);
2.
Preparar o aluno para uma conduta de vida (Weber chama de pedagogia do cultivo, pois propõe-se a formar o homem culto, cujo ideal de cultura seja condicionado ao meio social para o qual está sendo preparado, implicando sua preparação para algumas formas de comportamento).
3.

Transmitir conhecimento especializado (pedagogia do treinamento: que ocorre com a racionalização da vida social, o aumento do processo de burocratização do aparelho estatal, dominação política e do corporativismo capitalista privado. Neste processo, a educação deixa gradualmente de ter como objetivo a formação do homem para o exercício da cidadania no contexto social mas para formar o especialista funcional que
o capital precisa). 

(WEBER, 1982, p.482) 



No que respeita à pedagogia, Weber faz uma distinção clara entre o 
político e o cientista, deixando os julgamentos de valor para o primeiro e os 
julgamentos de fato para o segundo. 

Essa questão vai conduzi-lo em suas investigações à percepção do 
processo de racionalização, de desencantamento do mundo moderno. Isto 
significa a eliminação da magia como técnica de salvação do mundo e sua 
substituição pelo processo de racionalidade, que considera tudo no mundo 
como sendo regido por leis que a ciência pode conhecer e a técnica ou 
especialização científica dominar. Essa concepção despreza a intervenção do ‘sobrenatural’ no processo de evolução da sociedade, mas, segundo Weber, 
deixa o mundo sem um sentido. Ou seja, o desencantamento do mundo, a 
racionalidade, desvenda o mundo mas lhe toma o sentido. 

Mesmo considerando, através de seus estudos de compreensão da 
realidade, que o processo de racionalização desencanta o mundo e subtrai o 
sentido mágico do mesmo, Weber vai afirmar que não convém ao cientista 
social e ao professor, que deve se comportar como cientista, qualquer 
motivação ideológica. Cabe ao verdadeiro educador primar pela objetividade do 
conhecimento nas ciências e evitar posicionamentos valorativos. Isto no que se 
refere ao processo educativo formal. Weber considera imprescindível uma 
estreita separação entre o saber empírico e o juízo de valor. 

É preciso distinguir o conhecimento do “ser” do “dever ser”. Pois um 
e outro não coincidem. O ser social produz e deve produzir juízos de valor a 
partir de uma concepção de mundo. Porém a ciência experimental nunca 
poderá ter como tarefa a descoberta de normas e ideais de caráter imperativo, 
de onde pudessem deduzir-se algumas receitas para a práxis. Não se precisa 
porém furtar-se aos juízos de valor. E a crítica não pode deter-se nos mesmos. 

 Sabemos que a análise reflexiva que diga respeito aos elementos 
últimos da atividade humana, está em princípio, ligada as categorias dos “fins e 
dos meios”. 

http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/evento2002/GT.4/GT4_3_2002.pdf