Max Weber
Maximilian Karl Emil Weber, nasceu em Erfurt,em 21 de Abril de 1864 e
faleceu em Munique, 14 de Junho de
192.
Foi grande intelectual alemão,
considerado um dos fundadores da Sociologia. Suas influencias podem ser usadas
na economia, na filosofia, no direito, na administração e outras diversas áreas
da educação.
Iniciou sua carreira na
Universidade Humboldt em Berlim, e mais a diante trabalhou na
Universidade de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique.
Ele expressa seu pensamento a
partir da relação entre o indivíduo com o meio social, levando em conta que a
sociedade não seja um "coisa" mas que tem fundamento na "ação
social"
Suas principais obras foram:
- A Ética
Protestante e o espírito do capitalismo (1903)
- Estudos
sobre a Sociologia e a Religião (1921)
- Estudos
de Metodologia (1922)
O pensamento sobre a educação para Weber, é que a educação seja um instrumento que propicia para as atividades de adequadas a exigência das mudanças que ocorrem na sociedade.
Melhor dizendo, ela é um conjunto de de conteúdos para a qualificação de pessoas que tenham a possibilidade de direcionar o Estado, empresas e a política com um pensamento racional.
A educação, segundo o modelo ideal Weberiano, é socialmente conduzida a
três tipo de finalidades;
1.
Despertar o carisma
(não estabelece exatamente uma pedagogia, pelo fato de não se destinara pessoas
simples,mas tão somente àquelas com capacidade de demonstrar qualidades
excepcionais: características dos heróis guerreiros da antiguidade e do mundo
medieval, que eram educados para adquirir um “ nova alma” , renascer);
2.
Preparar o aluno para
uma conduta de vida (Weber chama de pedagogia do cultivo, pois propõe-se a
formar o homem culto, cujo ideal de cultura seja condicionado ao meio social
para o qual está sendo preparado, implicando sua preparação para algumas formas
de comportamento).
3.
Transmitir
conhecimento especializado (pedagogia do treinamento: que ocorre com a
racionalização da vida social, o aumento do processo de burocratização do
aparelho estatal, dominação política e do corporativismo capitalista privado.
Neste processo, a educação deixa gradualmente de ter como objetivo a formação
do homem para o exercício da cidadania no contexto social mas para formar o
especialista funcional que
o capital
precisa).
(WEBER, 1982, p.482)
No que respeita à
pedagogia, Weber faz uma distinção clara entre o
político e o
cientista, deixando os julgamentos de valor para o primeiro e os
julgamentos de fato
para o segundo.
Essa questão vai
conduzi-lo em suas investigações à percepção do
processo de
racionalização, de desencantamento do mundo moderno. Isto
significa a eliminação
da magia como técnica de salvação do mundo e sua
substituição pelo
processo de racionalidade, que considera tudo no mundo
como sendo regido por
leis que a ciência pode conhecer e a técnica ou
especialização
científica dominar. Essa concepção despreza a intervenção do ‘sobrenatural’ no
processo de evolução da sociedade, mas, segundo Weber,
deixa o mundo sem um
sentido. Ou seja, o desencantamento do mundo, a
racionalidade,
desvenda o mundo mas lhe toma o sentido.
Mesmo considerando,
através de seus estudos de compreensão da
realidade, que o
processo de racionalização desencanta o mundo e subtrai o
sentido mágico do
mesmo, Weber vai afirmar que não convém ao cientista
social e ao professor,
que deve se comportar como cientista, qualquer
motivação ideológica.
Cabe ao verdadeiro educador primar pela objetividade do
conhecimento nas
ciências e evitar posicionamentos valorativos. Isto no que se
refere ao processo
educativo formal. Weber considera imprescindível uma
estreita separação
entre o saber empírico e o juízo de valor.
É preciso distinguir o
conhecimento do “ser” do “dever ser”. Pois um
e outro não coincidem.
O ser social produz e deve produzir juízos de valor a
partir de uma
concepção de mundo. Porém a ciência experimental nunca
poderá ter como tarefa
a descoberta de normas e ideais de caráter imperativo,
de onde pudessem
deduzir-se algumas receitas para a práxis. Não se precisa
porém furtar-se aos
juízos de valor. E a crítica não pode deter-se nos mesmos.
Sabemos que a
análise reflexiva que diga respeito aos elementos
últimos da atividade
humana, está em princípio, ligada as categorias dos “fins e
dos meios”.
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/evento2002/GT.4/GT4_3_2002.pdf